O Homem


  1. O Homem
  2. Os Homens da Ciência



    “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Bíblia, Génesis 1:27)
    “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a Lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés.” (Bíblia, Salmos 8:4-6)

    O homem foi criado, imediatamente, à imagem e semelhança de Deus, dotado de grande inteligência. O facto de o cérebro humano ter uma complexidade assombrosa, longe de ser apenas mais um dos muitos milagres matemático-probabilísticos da fé evolucionista, constitui o testemunho mais eloquente do lugar central que o Homem ocupa na Criação de Deus. O CB não tem dificuldade em compreender que o homem antigo tivesse conhecimentos matemáticos, arquitectónicos, tecnológicos e astronómicos hoje considerados espantosos, que lhe permitissem erguer pedras com 20 000 toneladas, construir pirâmides majestosas, elaborar mapas precisos ou navegar em alto mar (Kurt Mendelssohn, ‘A Scientist Looks at the Pyramids’, American Scientist, March–April, 1971, 210 ss.). Algumas destas capacidades faltam ao homem do século XXI, havendo muitos exemplos, ao longo da história, coexistência de comunidades com graus de desenvolvimento tecnológico muito diverso e mesmo de perda de tecnologias (Sarfati, Refuting Compromise…, cit., 287 ss.).
    Estes factos, que atestam a inteligência do homem antigo, só são um mistério para a historiografia evolucionista, na medida em que muitas destas capacidades “surgem abruptamente”, sem qualquer antecedente evolutivo (Graham Hancock, Fingerprints of the Gods, New York, 1995. 135 ss.). Não tendo outra explicação alguns vão ao ponto de sugerir que as pirâmides foram edificadas por, ou com a ajuda de, extraterrestres! ( Rene Noorbergen, Secrets of the Lost Races: New Discoveries of Advanced Technology in Ancient Civilizations, Norcom Pub. Co, TN 1977; Donald Chittick, The Puzzle of Ancient Man, Creation Compass, 1997.) O CB não tem que recorrer a explicações fantasiosas, limitando-se a sublinhar que o desenvolvimento tecnológico do homem moderno não atesta a sua maior inteligência relativamente ao homem da antiguidade, mas apenas do facto de que o mesmo beneficia hoje da capacidade humana de aquisição, acumulação e transmissão de conhecimentos. As diferenças tecnológicas que nos separam da antiguidade não são distintas das que ainda hoje separam as diversas sociedades.
    Os evolucionistas gostam de comparar a inteligência do homem com a do chimpanzé para daí retirarem ilações sobre a respectiva proximidade evolutiva, ficando obviamente confusos com descobertas como as que revelam que mesmo os corvos evidenciam uma maior capacidade de manipulação de ferramentas do que a dos chimpanzés (New Scientist, 15 March 2003, 15.).
    As homologias (concordante, análogo, simétrico) que possam existir, por exemplo entre Humanos e macacos, são o que seria naturalmente de esperar da existência de um Criador comum, o qual – à semelhança do que todos os dias fazem os engenheiros – usou os princípios, materiais e estruturas similares em diferentes criaturas. Na verdade, se não existisse qualquer continuidade genética entre os diferentes animais e plantas poderíamos ser levados a concluir pela existência de diferentes criadores em vez de um só (Sarfati, Refuting Evolution..., cit., 82 ss.), além de que não seria possível a assimilação, pelos animais, de nutrientes a partir da natureza.

    Todavia, como se disse, a homologia, só por si, não demonstra a existência de um ancestral comum, tanto mais que as diferenças que distinguem o ser humano dos outros animais são mais significativas do que a homologia.
    Pense-se na capacidade humana de pensamento abstracto e de criação, no seu interesse pela ciência, tecnologia, arquitectura, literatura, pintura, música, etc. Um chimpanzé não conseguiria ler e compreender uma única frase deste artigo, mesmo que a conseguisse dactilografar por mero acaso. O pensamento abstracto é indissociável da competência linguística humana, que consiste num importante mecanismo de produção, armazenamento e transmissão de informação.
    A origem e a evolução da linguagem humana permanecem um mistério para a TE (Jonathan Sarfati, Refuting Evolution, 2ª ed., II, Master Books, 2003, 192 ss.). Não existe qualquer vestígio de evolução da fala a partir de grunhidos ou latidos animais. Existem numerosos mecanismos através dos quais os animais comunicam informação mas nenhum deles constitui um antecedente evolutivo da linguagem. Esta supõe a convergência simultânea de um conjunto irredutivelmente complexo de elementos de software (pensamento abstracto; informação) e hardware anatómico e fisiológico (Werner Gitt, The Wonder of Man, Christliche Literatur-Verbreitung E.V., Bielefeld, Germany, 1999, 101.).
    Outros factos, dados hoje como certos, consolidam inteiramente o Criacionismo, as investigações em torno do DNA mitocondrial herdado unicamente da mãe, demonstram que todos os seres humanos descendem de uma única mulher. Os evolucionistas situam essa mulher no tempo algures entre 55 000 e 425 000 anos atrás (A. Gibbons, “Mitochondrial Eve refuses to die”, Science, 259 (5099) 1993, 1249 ss.), embora se tenha vindo a observar que a taxa de mutações deste tipo de DNA é muito mais elevada do que o normal, pelo que a mesma pode ser datada num tempo muito mais recente, como se espera do CB.
    Investigações feitas em torno do Cromossoma Y demonstram que todos os seres humanos descendem de um mesmo homem, exactamente como previsto pelo CB (D. Batten, “Y-Chromosome Adam?”, TJ 9(2) August 1995, 139 ss.) . É interessante que estudos específicos sobre o Cromossoma Y de Judeus e Árabes confirmam o ensino do Génesis sobre Abraão, na medida em que demonstram que ambos descendem de um mesmo homem (M.F. Hammer, , et al., “Jewish and Middle Eastern non-Jewish populations share a common pool of Y-chromosome biallelic haplotypes”, Proceedings of the National Academy of Sciences (early ed.) 2000, 1 ss.).
    Um recente artigo na revista Nature, baseado em estudos feitos por especialistas de matemática da Universidade de Yale e do MIT na área da estatística populacional, apoiado na utilização de super-computadores, veio demonstrar que o ancestral comum de todos os seres humanos vivos existiu apenas há poucos milhares de anos atrás (Joseph T. Chang, Douglas L.T. Rhode, Steve Olson, “Human evolution: Pedigrees for all humanity”, Nature 431: (September 30, 2004), 518.). Este resultado foi considerado surpreendente pelos autores do estudo, embora só possa surpreender os evolucionistas.



    1.11.1 – Os Homens da Ciência

    “Porque o Senhor é quem dá sabedoria e dele procedem o saber e o conhecimento.” (Bíblia, Provérbios 2: 6)
    As afirmações dos grandes homens da Ciência não têm valor? Não deveria ser uma chamada de atenção o que pensam alguns dos maiores génios que já passaram por este planeta. Infelizmente, só aproveitaram as descobertas destes sábios no campo físico e material, rejeitando todas as suas outras descobertas no campo espiritual, ou a favor da Criação.
    NEWTON: "Há mais indícios de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana" (Homer Duncan, "Evolução, a Fraude Incrível" Núcleo, Queluz, 1973, pg. 37). "A ordem maravilhosa dos sois, planetas e cometas só pode ter origem na mente dum ser infinito em sabedoria e poder".

    WILLIAM HERCHELL (que descobriu o planeta Urano): "Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o propósito único de confirmar cada vez mais fortemente as verdades contidas nas Sagradas Escrituras" (H. L. William, "No Room For Doubt").
    PASTEUR: "Quanto mais estudo a Natureza, tanto mais admiro as obras de Deus".
    KEPLER: "Na Criação vejo a mão de Deus".
    Lord Kelvin, um dos maiores cientistas do seu tempo, afirmou que não havia nenhum facto da Ciência estabelecido que contradissesse qualquer afirmação da Bíblia.
    Aliás, isso ficou bem patente numa declaração conjunta, assinada por 754 cientistas, entre os quais David Brewster, de que não havia sequer um facto da verdadeira Ciência que se opusesse à Bíblia.
    Michael Faraday, o designado "pai da electricidade", pregou o Evangelho de Jesus Cristo até ao fim da sua vida. Pouco antes de morrer, em 1867, afirmou acerca das suas descobertas científicas: "Não posso expressar hipótese alguma; tenho apenas uma certeza absoluta: Eu sei em Quem tenho crido e estou certo que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia".
    ALEXANDRE FLEMING (inventor da penicilina): "A minha maior descoberta é que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado".
    SIMPSON (descobriu o clorofórmio): "O maior dos meus descobrimentos é que sou um pecador e Jesus Cristo é o meu Salvador".
    BLAISE PASCAL: "A impossibilidade em que me vejo de provar que Deus não existe, revela-me a Sua existência". "Há um vácuo divino no coração de cada homem que não pode ser preenchido por qualquer coisa criada mas somente por Deus, o Criador, revelado através de Jesus Cristo". "Não há nada de bom nesta vida senão a esperança de uma outra vida".


    James Orr afirmava conhecer 28 dos 30 maiores cientistas do seu tempo e que cada um deles havia aceitado a Bíblia como revelação de Deus e Jesus Cristo como seu Salvador.

    Samuel Morse, inventor do código que ficou conhecido pelo seu próprio nome (código Morse) para ser transmitido em impulsos telegráficos, classificou o sucesso da sua invenção como sendo a resposta à oração. Escreveu o seguinte: "Certamente, toda a glória pertence a Ele. Tenho bastantes provas de que sem Cristo não posso fazer coisa alguma". A primeira mensagem transmitida pelo telégrafo dizia o seguinte: "Vede quão grandes coisas Deus tem feito".



    PROF. DUANE GISH: "Para acreditar na Teoria da Evolução é necessário possuir ainda mais fé do que para aceitar o princípio bíblico".

    Wernher Von Braun (designado "pai" dos foguetões da NASA): "Compreender um cientista que não reconhece a presença de uma razão superior por detrás da existência do Universo é tão difícil como entender um teólogo que negue os progressos de Ciência". "A Astronomia e a exploração espacial estão a ensinar-nos que Deus é um Senhor muito maior e o dono de um reino bem mais vasto".

    Canchy (Matemático): "Sou cristão, quero dizer que creio na Divindade de Jesus Cristo e nisso acompanho Tycho-Brahé, Descarts, Newton, Fermat, Leibnitz, Euler, Guldin Gerald e todos os grandes astrónomos, físicos e todos os grandes geómetras dos séculos passados".
    Humphrey Davy, Michael Faraday, James Prescott Joule, William Thompson Kelvin e James Clerk-Maxwell, foram reconhecidamente os cinco físicos mais notáveis do século XIX. Todos eles eram cristãos e acreditavam na Criação. (Clark, "Christian Belief and Science", English Universities Press, Londres, 1960, pg. 67)

    ALBERT EINSTEIN:
    “"Deus não joga dados com o universo." Numa carta ao seu amigo Max Born” (Wikiquote).
    "Todo o profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois não pode admitir que seja ele o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que contempla. No universo, incompreensível como é, manifesta-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande equívoco. Quem a quisesse depreender das minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento."
    "A Ciência sem a Religião é coxa, a Religião sem a Ciência é cega."
    (Einstein, Albert, Ideas and Opinions, Crown Publishers, Inc., New York, 1954)  
    "Eu não sou um ateu e acho que não posso dizer que sou panteísta. Estamos na posição de uma criança pequena entrando em uma biblioteca enorme cheia de livros (escritos) em várias línguas diferentes. A criança sabe que alguém deve ter escrito aqueles livros. Ela não sabe como. A criança suspeita vagamente (que existe) uma ordem misteriosa na arrumação dos livros mas não sabe que ordem é. Essa, me parece, é a atitude até mesmo da mais brilhante inteligência humana frente a Deus."
    "Face à visão de tal harmonia no cosmos que eu, com minha limitada mente humana, sou capaz de reconhecer, ainda há gente que diz que Deus não existe. Mas o que me deixa realmente furioso é que eles ainda me parafraseiam para suportar tal opinião."
    "Eu quero conhecer os pensamentos de Deus; o resto são detalhes."
    "A coincidência é a forma escolhida por Deus para permanecer anónimo." 



    Sem comentários :

    Enviar um comentário