"Onde estão os sábios? Onde estão os doutores? Onde estão os entendidos nas coisas deste mundo? Não mostrou Deus que a sabedoria deste mundo não passa de loucura?" (Bíblia, I Coríntios 1:20)
Houve pessoas que se enganaram e os seus erros passaram à História. Cristóvão Colombo quando chegou à América pensou que estava na Índia e quando viu alguns nativos, chamou-lhes "índios". Como se enganou duas vezes, o primeiro erro foi anulado pelo segundo e assim os nativos da América ficaram a ser "índios".
O erro espera sempre por um líder para o defender, encarnar e projectar. Os patrocinadores do erro esperam que apareça o desejado líder, que até pode ser uma pessoa honesta mas que se encaminha por essa via.
O líder do erro terá sempre uma plêiade de pessoas ao seu redor, a bater palmas e a apoiá-lo. Às vezes não o deixam reflectir, nem voltar atrás. E quando recua ou muda de ideias, como aconteceu com o responsável da Inquisição em Espanha, chamado Turquemada, dizem que enlouqueceu.
O líder do erro terá sempre uma plêiade de pessoas ao seu redor, a bater palmas e a apoiá-lo. Às vezes não o deixam reflectir, nem voltar atrás. E quando recua ou muda de ideias, como aconteceu com o responsável da Inquisição em Espanha, chamado Turquemada, dizem que enlouqueceu.
Umas vezes é o erro que precisa de um líder, e outras vezes é o líder que precisa do erro para se lançar nas suas conquistas. Foi o caso de Hitler, que precisava de uma ideologia para se lançar na conquista da Europa e do mundo. Essa ideologia surgiu na pessoa de um tal Rosemberg, editor de um jornal, que defendia o arianismo, a pureza da raça ariana e a sua propagação. Hitler estava "servido" para incendiar o mundo.
Charles Darwin (1809-1882) não foi o primeiro evolucionista, não foi o iniciador, mas um grande líder que projectou as ideias evolucionistas.
Digamos que o erro esperou por Darwin, e os errados, com boa ou má intenção, bateram palmas. Não vinha Darwin do meio cristão? Não tinha estudado Teologia? Então não haveria melhor líder para combater a Bíblia, Deus e a fé dos cristãos.
Darwin supostamente forneceu as respostas às questões básicas da vida, prescindindo completamente de Deus. A publicação de A Origem das Espécies, com a sua teoria da evolução das espécies baseada na selecção natural, veio pôr em causa o argumento de design na natureza, que desde sempre dominou o pensamento judaico-cristão, e que havia sido elaborado na célebre obra de William Paley sobre teologia natural (William Paley, Natural Theology, Boston: Gould, Kendall and Lincoln, [1802], 1835.).
Será verdade que o Universo e a vida podem ser cabalmente explicados sem o recurso a uma inteligência suprema?
O CB permite uma explicação mais verosímil dos factos, para além de fornecer um quadro muito mais plausível para o sentido da existência e da história humana. Todavia, em virtude de postulados naturalistas, o método científico está viciado, na medida em que, perante um exame cuidadoso dos mesmos factos, só são admitidas como científicas as “explicações” que apontem para a origem acidental de tudo o que existe.
Muitos dos “factos” a que a darwinismo faz referência não passam de construções intelectuais feitas a partir de modelos, ou resultantes da assunção de premissas, pré-concebidos.
Muitos dos “factos” a que a darwinismo faz referência não passam de construções intelectuais feitas a partir de modelos, ou resultantes da assunção de premissas, pré-concebidos.
Como tudo tende a piorar, no que se refere ao homem e ao meio que o rodeia, é muito mais fácil admitir a queda do homem, como diz a Bíblia, do que a Evolução do macaco, como afirmam os evolucionistas. É preferível ser um Adão decaído do que um macaco evoluído.
O Dr. Arthur I. Brown fez a seguinte afirmação: "Não pode haver dúvida de que a Teoria da Evolução é a arma mais potente alguma vez forjada com o propósito de minar e destruir a fé cristã" (Homer Duncan, "Evolução, a Fraude Incrível", Núcleo, Queluz, pg. 121).
Finalmente admite-se que a TE (Teoria Evolucionista), foi aceite no passado e ensinada, mesmo não existindo evidencias, principalmente porque a mais lógica teoria alternativa – Criação – era inaceitável.
Um dos factos mais extaordinarios na TE, é que esta depende inteiramente na não observada e não comprovada premissa de que mutações aleatórias, ao longo de grandes períodos de tempo, de alguma maneira permitem vantagens de sobrevivência, produzindo novas espécies, nunca antes existentes (Macro-Evolução).
Mas como resultado dos tremendos avanços no estudo de genética, biologia molecular, e o reconhecimento de que o registo fóssil não permite qualquer suporte á TE, um número crescente de cientistas tem vindo a refutar a mesma. As novas descobertas relativamente ao ADN, mostram que mutações aleatórias (erros), não podem adicionar informação nova e organizada ao ADN
Mas como resultado dos tremendos avanços no estudo de genética, biologia molecular, e o reconhecimento de que o registo fóssil não permite qualquer suporte á TE, um número crescente de cientistas tem vindo a refutar a mesma. As novas descobertas relativamente ao ADN, mostram que mutações aleatórias (erros), não podem adicionar informação nova e organizada ao ADN
No passado a autoridade da Bíblia, e a visão comum da criação que nela se baseava, surgia cada vez mais enfraquecida, levando muitos a abandonar a sua fé e a confiar no novo mundo prometido pela ciência. Alguns viam nisso um sinal de progresso, ao passo que outros procuravam resistir pela fé, ancorados a uma visão das coisas que se afigurava insustentável diante das novas evidências. No entanto, deve dizer-se que o darwinismo foi contestado desde a sua origem pelos próprios cientistas.
Merece especial relevo o nome de Louis Agassiz (1807-1873), um cientista e professor na Universidade de Harvard, que desde logo afirmou que teria todo o gosto em abraçar o evolucionismo, se não fosse a total falta de evidências de evolução no registo fóssil.
No entanto, Agassiz não era adepto do CB, considerando ridículas as histórias bíblicas da criação em seis dias, de Adão e Eva e do dilúvio global, preferindo ao invés compreender a Terra como o resultado de catástrofes e recriações divinas sucessivas. Louis Agassiz era a excepção à regra, juntamente com alguns nomes isolados. O darwinismo propagava-se por toda a parte, de forma avassaladora, tendo conseguido uma importante vitória nos Estados Unidos na sequência do célebre caso judicial “Monkey Trial”, em Dayton, Tenn., em 1925.
No entanto, Agassiz não era adepto do CB, considerando ridículas as histórias bíblicas da criação em seis dias, de Adão e Eva e do dilúvio global, preferindo ao invés compreender a Terra como o resultado de catástrofes e recriações divinas sucessivas. Louis Agassiz era a excepção à regra, juntamente com alguns nomes isolados. O darwinismo propagava-se por toda a parte, de forma avassaladora, tendo conseguido uma importante vitória nos Estados Unidos na sequência do célebre caso judicial “Monkey Trial”, em Dayton, Tenn., em 1925.
Este estado de coisas começou a alterar-se substancialmente com a publicação, em 1961, da influente obra sobre o dilúvio global, The Genesis Flood, de John C. Withcomb e Henry M. Morris. A influência deste trabalho deve ser assinalada, na medida em que, pela primeira vez, veio demonstrar a possibilidade de defender o relato bíblico com base em evidências geológicas sólidas (Henry M. Morris, A History of Modern Creationism, Spring Arbor Distributors, 1984.). Deste modo lançaram-se as bases para o crescimento exponencial que o CB tem vindo a conhecer nas últimas décadas. Entre as muitas organizações que se dedicam ao tema salientamos apenas o Institute for Creation Research (www.icr.org), nos Estados Unidos, fundado em 1970 por Henry M. Morris, e a organização Answers in Génesis (www.answersingenesis.org), na Austrália, onde sobressaem nomes como Ken Ham, Carl Wieland e Jonathan Sarfati. Estas organizações utilizam a internet para divulgarem os seus materiais.
Aumenta a frustração em torno do darwinismo. Um dos principais sintomas disso mesmo é a emergência do “Intelligent Design Movement” (IDM), um movimento científico que tem adquirido grande proeminência nos Estados Unidos (Robert T. Pennock (ed.), Intelligent Design Creationism and Its Critics: Philosophical, Theological, and Scientific Perspectives, MIT Press, 2001.). Particularmente relevantes, neste contexto são as obras Darwin on Trial, de Phillip Johnson, The Design Inference, de William B. Dembski, Darwin’s Black Box, de Michael Behe, e Icons of Evolution, de Jonathan Wells. A principal premissa de que se parte é a de que, actualmente, graças aos avanços nas teorias da complexidade, do design, das probabilidades e da informação, é possível demonstrar, para além de qualquer dúvida razoável, a existência de “design inteligente” no Universo, sendo impossível explicar a complexidade da vida com base no mecanismo das mutações aleatórias e da selecção natural. A concepção inteligente do Universo deixou agora de ser uma mera questão especulativa a discutir por teólogos e filósofos, passando a ser uma questão científica a discutir por cientistas, mas com grandes implicações para as relações entre a ciência e a religião (Thomas Woodward, Doubts About Darwin: A History of Intelligent Design, Baker Book House, 2003; William A. Dembski, The Design Revolution: Answering the Toughest Questions about Intelligent Design, InterVarsity Press, 2004).
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