Evidências 3

  1. O Big Bang
  2. Terra: Planeta Privilegiado
  3. Design na Natureza



1.7 – O Big Bang

Assim como existem teorias para explicar o surgimento da vida, também há teses para tentar explicar o aparecimento ou formação do Universo. O "Steady State", ou estado regular fixo, era a teoria predominante da Cosmologia, até que o "Big Bang" a suplantou em número de aderentes. Inclusivamente, alguns que defendiam inicialmente o "Steady State" são agora defensores de "Big Bang", admitindo deste modo que o Universo teve um princípio.
A Teoria do "Big Bang" é aquela que se aproxima mais da Bíblia, devido a pressupor um início para a formação do Universo. Há até alguns cientistas a afirmar que o "Big Bang" é precisamente a descrição bíblica. Contudo, não será bem assim; é que depois de uma grande explosão haverá uma grande confusão, e não um Cosmos harmonioso e ordenado, tal como o conhecemos em parte.
Conta-se que em determinada aula o professor explicava a teoria do "Big Bang", ou explosão cósmica inicial, um dos alunos interrompeu para dizer o seguinte: "Professor, se bem entendi, no princípio não havia nada. Depois, explodiu tudo!"
De onde veio a partícula infinitesimal, ou “ovo cósmico”, que esteve na origem do Big Bang? Será razoável pensar que a mesma surgiu do nada? Quanto tempo é que ela existiu antes do Big Bang? O que é que terá provocado a grande explosão? Sendo a generalidade das explosões destrutivas, será razoável aceitar que uma explosão seja responsável por um Universo ordenado e pleno de mecanismos que nem a totalidade dos cientistas pode compreender? Se uma causa tem que ser maior do que o seu efeito; se tudo o que tem um princípio tem uma causa; se o Big Bang é o princípio do Universo; qual é, então, a causa do Big Bang? Na verdade, o Big Bang vive numa “bolha especulativa” que desafia tudo o que sabemos em termos de causalidade, probabilidades, conservação da energia, entropia e mesmo senso comum (John Horgan, "The Big Bang Theory of Science Books," New York Times Book Review. December 1997, 39; Roy C. Martin, Jr., Astronomy on Trial, A Devastating and Complete Repudiation of the Big Bang Fiasco, Landham, Md., University Press of America, 1999, p. xv e 14 ss.).
Bastava uma ínfima variação na velocidade de expansão do Universo, para que o mesmo se autodestruísse. Além disso, a probabilidade de uma explosão como a do Big Bang dar origem à vida tal como a conhecemos é tão ínfima, que se torna mais do que razoável duvidar de que esse resultado tenha sido conseguido por acaso. A actividade do nosso Universo depende da existência de determinados princípios, exactamente como um computador depende de software. Será razoável pensar que tudo isso surgiu por acaso? Mas o mais surpreendente é a hiper-sintonia do Universo. Na verdade, hoje sabemos que as condições necessárias para a vida dependem de uma cuidadosa e precisa sintonia do Universo (A.K. Dewdney, A Mathematical Mystery Tour – Discovering the Truth and Beauty of the Cosmos, John Wiley & Sons, 1999.). A existência de centenas de coincidências antrópicas continua a intrigar a comunidade científica, mesmo quando a hipótese da criação é liminarmente posta de parte (Victor J. Stenger, "Anthropic Design: Does the Cosmos Show Evidence of Purpose?" Skeptical Inquirer, vol. 23, July/August 1999, 40,42.).
Baseado na análise da cor mais ou menos avermelhada da luz irradiada pelas galáxias (redshifts), e com base na Lei de Hubble, Russell Humphreys sustenta a tese de que a nossa galáxia está no centro do Universo. Estes resultados põem em causa as teorias que, com base no princípio cosmológico ou coperniciano, têm procurado convencer-nos de que o nosso sistema solar e o nosso planeta são vulgares entre milhões de milhões de sistemas e planetas idênticos.
De um modo geral, as pessoas pensam que existem vários métodos independentes para estimar a idade do Cosmos. No entanto, uma análise cuidadosa da questão veio revelar que também aqui se está perante um castelo de hipóteses edificadas sobre premissas indemonstráveis. Os métodos utilizados para proceder à datação do Universo dependem, em última análise, das mesmas premissas evolucionistas utilizadas para a datação da Terra.
Os evolucionistas influenciam geólogos e paleontólogos, criando-se por vezes autênticos ciclos viciosos. Como na história do relojoeiro e do empregado de uma fábrica, o empregado estava encarregado de accionar o apito da fábrica para o início e fim da laboração da mesma. Por isso acertava sempre o relógio numa relojoaria, que ficava a caminho de casa.
Quando se reformou, esse empregado foi agradecer ao relojoeiro a utilidade de sua relojoaria para o acerto de relógio. "Tem graça", disse o relojoeiro, "Eu acertava sempre os relógios pelo apito da fábrica"!
Muitas vezes é assim; acertam-se uns pelos outros. E se alguém se engana? Diz a Bíblia que um cego não pode guiar outro cego; caso contrário ambos cairão na mesma cova.
Mas serão os cientistas, todos evolucionistas? Nem pensar em tal coisa! Há muitos criacionistas.
O enigmático Universo, já de si misterioso com as suas distâncias e tamanhos astronómicos, estrelas gigantes, "quasares" e "pulsares", atinge o máximo dos limites com a presença dos chamados "Buracos Negros". Foram assim designados, a princípio, devido à ausência de matéria ou, pelo menos, à não visibilidade da mesma. A sua massa descomunal encontra-se concentrada num espaço ínfimo, devido a grandes contracções.
Há cerca de 100 mil milhões de galáxias (1011) e cada uma possui, em média, 100 mil milhões de estrelas, o que dá um total de 1011 x 1011 = 1022, havendo, possivelmente, tan­tos planetas como estrelas. (Carl Sagan, "Cosmos", Gradiva, Lisboa, 1984, pgs. 19 e 20)
Podemos e devemos estudar o mais possível este misterioso Universo, compreensível apenas parcialmente. Mesmo com telescópios potentes o alcance é muito limitado comparativamente com a imensidão do espaço.
Porém, quanto mais progredirmos, mais dificuldades iremos encontrar. Já dizia o Dr. John Martin, cientista nuclear: "Quanto mais longe formos, mais escassa se revela a nossa compreensão".
Sir James Jeans, eminente astrónomo britânico, escreveu: "Descobrimos que o Universo mostra a evidência dum poder que planeia ou controla... da evidência intrínseca da Sua Criação, o Grande Arquitecto do Universo começa agora a aparecer como um matemático puro". (Sir James Jeans, "The Misterious Universe", Mac Milan, N.Iorque, 1947)
Kepler termina uma das suas obras, "A Harmonia do Mundo" com as seguintes palavras: "Eu Te agradeço, ó Deus Criador, porque me deste a graça de ver aquilo que fizeste, exultando pela obra das Tuas mãos. Acabei agora este trabalho para o qual fui chamado. Pus nele toda a força de espírito que Tu me deste. Pude dar a conhecer a grandiosidade da Tua obra aos homens que lerão estas páginas através do que a minha limitada inteligência percebeu do Teu reino infinito". (Giancarlo Masini, "A Astronomia", Circ. Leitores, 1979, pg. 10).
O Dr. Wernher Von Braun afirmou: "A ideia de um Universo ordenado é inconcebível sem Deus – A grandeza do Cosmos confirma a certeza da Criação. Não se pode ficar exposto à lei e à ordem do Universo, sem se tomar consciência de um plano Divino".
"Os Céus manifestam a glória de Deus e o Firmamento anuncia a obra das Suas mãos" (Bíblia, Sal. 19:1) refere a Bíblia, que é a Palavra de Deus.



1.8 – Terra: Planeta Privilegiado

“Deus estendeu a abóbada celeste sobre o vazio, e suspendeu a Terra sobre o nada.”
(Bíblia, Jó 26:7)
“Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a Terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” (Bíblia, Isaías 45:18)
Está por encontrar no espaço um planeta que reúna, como a Terra, as condições necessárias para a vida. As probabilidades de isso vir a acontecer foram matematicamente avaliadas como sendo uma em triliões de triliões de triliões de triliões de triliões… Mesmo nos sectores não criacionistas assiste-se hoje ao aumento do interesse pela singularidade do planeta Terra (Peter Douglas Ward, Donald Brownlee, Rare Earth: Why Complex Life is Uncommon in the Universe, Copernicus Books, 2000; Russell Humphreys, “Our galaxy is the centre of the universe, ‘quantized’ red shifts show”, 16, Technical Journal, 2,). A este propósito os cientistas chamam a atenção para o facto da Terra dar mostras de ter sido precisamente configurada para ter condições necessárias à vida, como por exemplo, água em estado líquido. Um pouco mais próxima do Sol, a água evaporaria, um pouco mais distante, a água congelava (Guillermo Gonzalez, “Home Alone in the Universe”, 103, First Things, 2000; “Alien Intelligences?: Think Again”, Space.com, 2000). Exactamente como seria de esperar se a vida tivesse sido intencionalmente desejada e criada.
Embora, água na forma de gelo, possa ser encontrada fora do planeta Terra, dizer que a existência da mesma é evidência de vida faz tanto sentido como dizer que a existência de metal é evidência da presença de um Avião A380.
É importante notar que o fosso entre H20 (água) e a molécula de DNA – com a espantosa quantidade e diversidade de informação nela armazenada – é abissal, seja na Terra, em Marte ou em qualquer parte do Universo.
Um destaque especial merece a Lua, cuja origem permanece um mistério para a ciência. Ela estabiliza o eixo da Terra, ao mesmo tempo que influencia as marés, impede a estagnação das águas, influencia as estações do ano e assegura alguma luminosidade de noite. E se houvesse duas luas? E se não houvesse nenhuma? Em qualquer destas hipóteses os efeitos sobre a vida na Terra seriam devastadores. Por seu lado, a interacção gravitacional entre o nosso planeta e a Lua é fundamental para a conservação da vida. Do mesmo modo, a rotação e a translação da Terra asseguram um aquecimento moderado e equilibrado do planeta, fundamental para a vida e para as estações do ano. Refira-se ainda que o Sol é 400 vezes maior do que a Lua e se encontra a uma distância também 400 vezes maior que a mesma, facto que dá lugar aos eclipses mais belos e cientificamente mais produtivos que se conhecem.
Por outro lado, muito para além da água e da Lua, a vida em si mesma necessita de uma sintonia precisa de múltiplas variáveis para subsistir. E se fossem outras as propriedades atómicas da matéria? E se o Sol fosse um pouco menor ou maior? E se estivesse um pouco mais próximo ou mais distante da Terra? E se não existisse a atmosfera com a camada de ozono para filtrar os raios ultravioleta e permitir a entrada da luz solar? E se a luz solar fosse ligeiramente mais avermelhada ou azulada? E se a luz solar entrasse, mas não existisse esse complexo mecanismo, que é a fotosíntese, para converter a luz em energia aproveitável? E se fosse outra a inclinação do eixo de rotação da Terra? E se? … Está hoje demonstrado que qualquer pequena alteração destas variáveis colocaria seriamente em causa a vida no planeta Terra. Todas estas perguntas – entre um muitas outras possíveis – mostram que a Terra é realmente um planeta privilegiado, exactamente como seria de esperar à luz da revelação bíblica que afirma que o ser humano é um filho querido e desejado pelo Criador – que preparou a Terra para o receber – e não um acidente cósmico desprovido de sentido e propósito.
Hoje, alguns cientistas vão ao ponto de falar na existência de uma “zona galáctica habitável”, chamando a atenção para o facto de que a hiper-sintonia se estende a todo o Universo. De acordo com este entendimento, a Terra encontra-se numa zona particularmente propícia à sustentação da vida, como não há outras na Via Láctea.



A Natureza está tão maravilhosamente bem feita que o ser humano tem copiado e adaptado inúmeras tecnologias existentes na mesma. Copia o radar do morcego e do golfinho que, através da emissão de sons e sua recepção, detectam o meio que os rodeia. O facto de a cascavel localizar presas de sangue quente serviu para uma aplicação dos mísseis que atingiam os aviões devido ao calor dos seus motores.
O albatroz, a maior ave que voa, corre numa pista contra o vento batendo as asas. Foi essa a sugestão para a descolagem dos primeiros aviões. Também o jacto, que o polvo usa para fugir mais rapidamente, foi utilizado na aviação.
O homem copia tudo, ou quase tudo. Todavia, alguns copiadores pretendem garantir que os originais surgiram por acaso. Apesar das cópias, aplicações e adaptações, a Natureza ainda se encontra à frente da tecnologia humana. Por exemplo, o pirilampo, consegue produzir luz sem calor, o que ainda não é possível realizar com a nossa moderna tecnologia!
A teia da aranha constitui um mistério. Alguns cientistas afirmam que a aranha usa o princípio dos logaritmos para tecer o seu intricado desenho.
O olho humano consegue descodificar as imagens coloridas ao nosso redor para que o cérebro tenha uma ideia certa do mundo que nos rodeia. O cérebro humano foi já considerado um tear encantado pois processa 100 milhões de sinais por segundo. Carl Sagan diz que o nosso cérebro poderia reter informações que preencheriam 20 milhões de volumes de 500 páginas.
O cérebro Humano é a estrutura mais complicada no universo conhecido (Restak, Richard, The Brain: The Last Frontier, 1979, pg. 390). Se assimilássemos algo novo por segundo da nossa vida, levaria 3 milhões de anos para atingir a capacidade máxima (Wonders of God's Creation, Moody Video Series).
O Dr. Monty White afirma que as informações químicas necessárias à edificação de um ser humano necessitariam de uma biblioteca de mil volumes de 500 páginas cada um, se fossem escritas com os caracteres de uma língua europeia. (A. J. Monty White, "The Scientific Case For Creation", MRSC, Lausanne, 1993, pg. 8)

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