Evidências 1

  1. As improbabilidades
  2. Selecção Das Espécies?
  3. Mutações Ou Transmutações



“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus e Ele mesmo era Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” (Bíblia, João 1:1-3)
A repetição do slogan “a criação é religião e a evolução é ciência”, tem impedido muitos evolucionistas de analisar objectivamente as premissas que eles mesmos aceitam pela fé.




1.1 - As improbabilidades
Se fosse calculado as probabilidades de a vida originar-se por acaso, não haveria páginas suficientes para escrever tanto algarismo, apesar disso há quem afirme que as condições se conjugaram todas para tornar a vida possível e depois… aconteceu mesmo. Não só a vida, mas antes disso o Universo, as galáxias, sistema solar a Terra e tudo o resto.
Acreditar que tudo surgiu por acaso e desenvolveu-se por si só, representa um grande acto de fé.
“A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo ter resultado da explosão de uma tipografia” (Edwin Conclin)
Se alguém produzir vida numa proveta, isso não quer dizer, de modo algum que a vida surgiu por acaso. Do mesmo modo que, se alguém produzir uma imitação ou falsificação do celebre quadro da “Gioconda”, não demonstra que o original tenha surgido por acaso.
Dizer que os organismos simples evoluíram para formas mais complexas é um disparate. Diz o cientista Carl Sagan: “O mais simples dos organismos unicelulares é uma máquina muito mais complexa do que o mais sofisticado dos relógios de bolso. E, no entanto, os relógios de bolso não se montam a si próprios espontaneamente, nem evoluem por si só, a partir, por exemplo, dos relógios de pêndulo. Um relógio implica um relojoeiro.” (Carl Sagan, “Cosmos”, Gradiva, Lisboa, 1984, pgs 40 e 41)
Segundo a Evolução, uma pequena célula, surgida por processos naturais... como? deu origem a invertebrados, donde surgiram os peixes, lagartos, pássaros, macacos e finalmente homens.
O evolucionista George Wald, professor de Biologia da Universidade de Harvard afirmou: “A mais complexa máquina que um homem já projectou, o cérebro electrónico, é um brinquedo de criança comparada com o mais simples dos organismos vivos.” (The Physics and Chemistry of life, pgs 9-12, Scientific American)
Sendo a célula tão complexa, como poderia ter aparecido por acaso? E depois, como evoluiria? Segundo os evolucionistas, a célula, demoraria 1,5 biliões de anos até dar origem aos invertebrados. Depois, até aos peixes... nada menos de 100 milhões. Dos peixes até aos anfíbios, a "módica quantia" de 50 milhões de anos! Não deixa de ser curioso como a célula apareceu sozinha.
A probabilidade de uma hipotética proteína funcional com 100 aminoácidos precisamente sequenciados surgir por acaso é de 1 em 10 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 80. As probabilidades infinitesimais envolvidas na TE transcendem tudo o que a mente humana pode compreender. Está calculado ser mais provável a mesma pessoa ganhar a lotaria nacional todos os dias do século XXI, do que uma “simples” célula surgir por acaso. (Frank Sherwin, “The Ultimate Gamble”, Acts and Facts, 33, 1, 2004)
Embora possa ser provável, em abstracto, a ocorrência aleatória de uma qualquer combinação entre muitas combinações possíveis de elementos químicos, já é infinitamente improvável que uma sucessão de combinações aleatórias tenha conduzido à formação da molécula de DNA, de múltiplos aminoácidos, de proteínas funcionais, máquinas e motores moleculares, células e seres vivos, cuja complexidade estrutural e funcional os cientistas do mundo estão muito longe de conseguir compreender. (James Perloff, Tornado in a Junkyard: The Relentless Myth of Darwinism, Refuge Books, 1999, 63 ss)
Para fugir ao problema das probabilidades infinitesimais, a resposta dos evolucionistas tem sido a de ficcionar a existência de múltiplos universos, anteriores ou paralelos, tentando dessa forma aumentar as probabilidades do surgimento da vida por acaso. (Leonard Susskind: "A Universe Like No Other", New Scientist, Volume 180, No. 2419, November 1, 2003, 34 ss) Tentando evitar, a todo o custo, como disse o conhecido evolucionista Richard Lewontin, a entrada de um “pé divino na porta” (Richard Lewontin, "Billions and Billions of Demons", New York Review of Books, Jan 8, 1997, 28) na sua ciência materialista. Na verdade, muitos evolucionistas admitem hoje abertamente que a TE, no sentido amplo do termo, só é viável se se acreditar piamente em milagres matemático-probabilísticos – o que não deixa de ser irónico, tendo em conta os seus constantes esforços para desacreditar ou explicar racionalmente os milagres descritos na Bíblia.



1.2 - Selecção Das Espécies?
Afirma-se nos meios evolucionistas que a vida veio do mar. Porquê? O que é que o mar possuía inicialmente para poder gerar uma célula? Lá pelo facto de ser fundo em alguns pontos e possuir uma certa movimentação, certamente que estaria desprovido de matéria orgânica! E se tinha algo orgânico quem o colocou? Aliás, o próprio mar, como terá aparecido? E a Terra? E o Universo?
Fica por explicar quem criou a complexa célula primitiva e quem a fez evoluir para outras formas de vida de grande complexidade.
Lamarck, considerado o pai do evolucionismo, defendia que a girafa esticou o pescoço para chegar aos alimentos situados no cimo das árvores, numa altura de escassez alimentar. Era uma necessidade, e todos os outros animais, incluindo outras girafas, que não conseguiram esticar o pescoço, morreram de fome. Lamarck defendia uma evolução dos órgãos e membros dos animais devido às suas necessidades. Haveria assim uma adaptação ao ambiente e às dificuldades que levava os animais a modificarem-se por si, podendo converter-se noutras espécies através destes processos. O exemplo seria o caso da girafa que teria ficado com o pescoço comprido pelo facto de o haver esticado à procura de folhas de árvore que escasseavam.
Mais tarde, Wallace e Darwin substituíram esta teoria por outra, não muito melhor. Afinal, as girafas não haviam ficado com o pescoço comprido por tanto o haver esticado. Não! No passado teria havido girafas de pescoço comprido e girafas de pescoço curto. Quando houve falta de alimentos, só sobreviveram as de pescoço comprido. Seria feita uma selecção natural das girafas!
Apesar das boas argumentações dos evolucionistas, de fértil imaginação, verificou-se que não havia nem um fóssil de girafa de pescoço curto. E os outros herbívoros, como é que escaparam, se não chegavam ao cimo das árvores? E as girafas fêmea, com menos 61 centímetros do que os machos? E as girafas bebés, como se alimentavam, depois de serem desmamadas?
Até o senso comum nos diz que a evolução não ocorre, senão vejamos:
Não parece crível que os lobos (em estado natural) sejam diferentes hoje do que eram no passado. Mas se houvesse evolução não deveriam ser? Pois é o macho mais forte que acasala. As suas crias, obviamente, são descendentes do mais forte. Mas por sua vez estas crias serão os futuros procriadores que lutarão entre si para atingirem o estatuto de Alfa o macho dominante, e assim sucessivamente. Ou seja em poucas gerações teríamos uma espécie de super-lobos, mas isso não acontece! Porque este processo foi implementado pelo Criador, apenas para manter a espécie forte.
"A selecção natural é conservatória e eliminatória, não criando nova informação genética. As probabilidades infinitesimais envolvidas, tornam a evolução por mutações aleatórias virtualmente impossível." (I.L. Cohen, Darwin Was Wrong: A Study in Probabilities, New York: New Research Publications, Inc., 1984, 81) "Pequenas variações em função do meio (micro-evolução), não podem ser utilizadas como “prova” da evolução (macro-evolução)" (Richard B. Goldschmidt, The Material Basis of Evolution, New Haven Conn., Yale University Press, 1940, 8; George Gaylord Simpson, Tempo and Mode in Evolution, Columbia University Press, New York, 1944, 97; S. Lovtrup, Darwinism: The Refutation of a Myth, London: Croom Helm, 1987, 422. R. Wesson Beyond Natural Selection, MIT Press, Cambridge, MA, 1991, 206), já que as mesmas se apoiam em informação genética pré-existente. Deduzir a macro-evolução da micro-evolução é uma falácia.
Mais para o fim da sua vida, Darwin confessou: "Nem uma só mudança duma espécie para outra se encontra registada... Não podemos provar que uma única espécie se tenha transformado noutra" (Charles Darwin, "Mv Life and Letters", vol. 1, pg. 210).
De nada vale considerandos como: As variações nas dimensões dos bicos dos tentilhões, que Darwin observou nos Galápagos ou o desenvolvimento da resistência dos vírus aos antibióticos (Sarfati, Refuting Evolution…, cit., 39 ss.). Do ponto de vista do Criacionismo Bíblico, semelhantes variações, são exactamente o que seria de esperar da criação da vida por um Ser inteligente, dotando de capacidade de adaptação a alterações do meio, além de não criarem informação genética nova.
Mesmo os exemplos de “criação de novas espécies” por cruzamento reprodutivo, tantas vezes apregoados como evidências da evolução, nada mais são do que a recombinação de informação genética pré-existente. O CB não nega a existência de exemplos de “especiação”, como seja, por exemplo, o surgimento de 400 variedades de caninos dentro do “género” Canis familiaris (Sarfati, Refuting Evolution…, cit., 34 ss.). Apenas afirma que nada disso tem que ver com a evolução propriamente dita, na medida em que nada disso implica ou explica a geração da imensa quantidade de informação genética nova, necessária ao processo ascendente de transformação gradual de partículas em plantas, animais e pessoas.
Em face da segunda lei da termodinâmica a evolução é impossível. (Carl Wieland, “Evolution, Creation, and Thermodynamics”, Creation Ex Nihilo3(2):9–11, May 1980, 9 ss). Esta afirma que, com o tempo, os sistemas tendem naturalmente da ordem para a desordem, do complexo para o simples, da informação para o “ruído”.
Quando confrontam a evolução da vida, os evolucionistas sustentam que o oposto aconteceu, isto é, que o tempo mais o acaso criaram ordem e complexidade.



1.3 - Mutações Ou Transmutações

As mutações, sendo raras, raramente são benéficas, e quando são benéficas para um indivíduo, raramente são benéficas para uma população (H. J. Muller, "How Radiation Changes the Genetic Constitution”, Bulletin of the Atomic Scientists, Vol. 11, No. 9, November 1955, 331.). Elas são geralmente responsáveis por deficiências graves e doenças letais. Além disso, elas não criam informação genética nova, que codifique novas estruturas e funções, limitando-se a seleccionar, eliminar, duplicar, trocar ou recombinar informação genética pré-existente, como foi recentemente demonstrado pelo biofísico Lee Spetner, depois de estudar mutações durante várias décadas (Lee M. Spetner, Not by Chance, Shattering the Modern Theory of Evolution, Judaica Pr,1998.).
A transmutação é a hipotética passagem de um animal para outro, ou seja, a mudança de uma espécie para outra diferente. Este fenómeno nunca aconteceu.
O que existe, isso sim, são mutações que consistem na alteração dos órgãos e membros dos seres vivos devido a certos factores, como sejam radiações ultravioletas, raios-X, radiações atómicas ou produtos químicos.
Além disso as mutações são recessivas, isto é, voltam à primeira forma quando existe um cruzamento com o tipo original saudável.
Posto que as mutações são quase todas prejudiciais, a selecção iria determinar a morte da maioria dos mutantes, ou então, o que é paradoxal, a supremacia dos mais deficientes.
O Dr. Austin Clark, um dos maiores biólogos do mundo, que já foi biólogo do Museu Nacional dos Estados Unidos, afirmou que Lamarck, Darwin e todos os seus seguidores estavam errados em quase todos os pontos vitais, afirmando: "Não há a menor evidência de que qualquer dos grandes grupos tenha surgido de qualquer outro. Cada um constitui um completo animal... aparecendo como uma criação especial e distinta. Os maiores grupos de animais na vida não são absorvidos por outros. Estão em estado fixos desde o princípio." (Harold Hill, Darwin e Sua Macacada", Ed. Vida, Miami, 1980, pgs. 54 e 55)
"A mutação por acaso produz as variações de que Darwin falava e a mutação é, tanto quanto sabemos, a única fonte de variabilidade genética e, portanto, de Evolução." (William Beck, "Saturday Evening Post", 10 de Maio de 1958, pg.92)
Hernest A. Hooton, famoso antropologista da Universidade de Harvard declara: "Receio bem que muitos antropologistas (entre os quais eu próprio me incluo) tenham pecado contra a Ciência genética, apoiando-se numa cana quebrada ao defender as mutações." (Ernest Hooten, "Apes, Men and Morons" George Allen Unwin, Londres, 1937, pg. 118)
Afirma o Dr. Monty White: "Não foi demonstrado que as mutações e a selecção natural sejam a causa da mudança de uma espécie noutra. Tudo o que as experiências de criação selectiva demonstraram, é que se podem obter, por exemplo, cavalos negros, cavalos brancos, cavalos negros e brancos e cavalos grandes, pequenos e de todos os tamanhos intermédios. Mas não se podem obter cavalos com asas. Todas as experiências feitas com a mosca da fruta (drosófila) não conseguiram fazê-la mudar noutro tipo de mosca, o que se enquadra perfeitamente no modelo criacionista." (Monty White, "Argumentos Científicos Pro-Criação" Centro Bíblico Europeu, Lausanne, 1985, pg. 13)

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